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terça-feira, 12 de abril de 2011

PUMA GTB


Puma

Uma semana se passou e outra “fera” chegou ao blog. O puma – chamado cientificamente de felis concolor – é um grande felino que vive em algumas regiões montanhosas, desde o Canadá até a Patagônia. Predador solitário e de hábitos noturnos, está quase em extinção por aqui. Seu miado não tem a força do jaguar ou da pantera, mas consegue se impor no ambiente selvagem.



GTB

Cockpit

4.1

Painel

Sigla

Weber


VÍDEO



Arisco, esbelto e veloz. Foram justamente essas três características que caíram como uma luva no modelo GTO, apresentado pela Puma, no Salão do Automóvel de 1972. O frisson foi tanto em torno do carro, que até mesmo o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi conferir a novidade. A sigla – alusiva às competições – logo seria trocada por outra, que se tornaria imortal para os amantes da performance: GTB.

O clássico das fotos, representante da segunda geração, pertence ao colecionador Ricardo Gurgel há nove anos e foi adquirido em Mairiporã. Ele ainda guarda a chave reserva original e foi premiado como o melhor GTB S2 no encontro nacional da marca em 2007, realizado em Santa Catarina. Uma das dicas da conservação é o uso da gasolina aditivada e a outra é tirá-lo da “toca” pelo menos uma vez por semana para um passeio.

Após o ensaio tive o prazer de conduzir o mito. A posição de dirigir, ao contrário do que havia lido em uma revista especializada há vários anos, é excepcional, principalmente para quem tem menos de 1,70 m, como é o meu caso. O motor de seis “bocas” e 4,1 litros com uma preparação leve atinge os 190 cv brutos e é sinônimo de diversão.

Importante salientar o volante de boa pegada, bem como a alavanca de câmbio em ótima posição. Engatei a primeira e saímos. O ronco evidencia que o Puma é arisco. Uma acelerada de leve e o felino mostra a que veio. Reparo alguns olhares no retrovisor do carro que vai na frente. A passagem é liberada prontamente. Ele ganha espaço para esticar os músculos.

Dirigir o GTB é algo contagiante. Ele tem um quê de muscle car e desperta muitos olhares pela rua. Tração traseira, baixo peso e potência fazem uma equação sensacional. Reduzi para segunda e virei a esquina. Uma cutucada de leve no acelerador fez os pneus traseiros girarem. Satisfação. E um sorriso nos lábios.

Sem dúvida, o modelo marcou época por aqui. A combinação da leveza da fibra com a solidez mecânica se mostrou perfeita e mantém uma legião de fãs, espalhados pelos clubes do país. Pra terminar, fica o slogan de um dos catálogos da empresa, de 1974: “Puma: o privilégio autenticamente brasileiro”.

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